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Cães, gatos, cavalos e vacas em casamentos? Sim, nós temos!

Você ama o seu pet e ele te acompanha para todo lugar? Então, por que não permitir que ele participe do seu casamento?

Eu adoro quando na conversa com o casal sou informado de que o cachorro ou o gatinho irão participar de alguma forma da cerimônia. Deixa tudo mais afetivo. Geralmente, o pet entra com daminhas ou pajens, impulsionando sentimentos como carinho e ternura.

Aconteceu no casamento da Mariane e do Paulo, de Limeira. Às vésperas da cerimônia, o noivo me comunica que faria uma surpresa. No momento em que eu anunciasse os votos dele. Haveria uma certa tensão pelo texto não estar no altar e quando todos olhassem para o fundo do corredor, lá estaria o cãozinho Gohan com o papel. E assim foi. A noiva achava que o pet estava sossegado em casa e se emocionou demais ao vê-lo cruzar o corredor central. Chorei junto!

Mais uma experiência inesquecível tive em Piracicaba no casamento de Letícia e Gustavo. A cerimônia foi realizada ao lado de cocheiras com cavalos, uma paixão do casal. Assim como em Corumbataí, quando Beatriz e Gabriel optaram por se casar no sítio da família dela com várias vacas nos assistindo do lado de lá de uma cerca. Foi fantástico!

Há aqueles animais mais inquietos que não ficariam bem em uma cerimônia (ou cujos donos não quiseram correr o risco de expô-los ao estresse) e que ficaram em casa, mas, ainda assim, foram citados. Recentemente, a noiva Susana, de Rio Claro, me pediu para ler um texto na “língua pet” simulando ter recebido uma mensagem do cãozinho Barthô. Foi uma surpresa para a noiva Hévilin, que chorou demais. Confesso que tive que ensaiar as palavras para me encaixar no linguajar que elas usam em casa com o querido Barthô. Ficou engraçado e emocionante!

Outra experiência tive recentemente em Tietê. A querida noiva Renata me informou sobre a transformação que os gatinhos geraram na relação dela com Luiz Henrique. Às vésperas da cerimônia, ela reforçou que a citação da Mimi, da Vilma e do Michael Douglas era fundamental. Claro que foram citados! E me lembro da reação imediata e afetiva dos convidados.

Sim, eu sei que há uma corrente contra a humanização dos pets. Entendo e respeito. Mas vocês já me conhecem: segregação aqui não tem lugar! Sou a favor de inclusão, inclusão e inclusão. É transformador quando acolhemos pessoas, animais, objetos, sentimentos e o que mais couber em cada um de nós e que cause impacto positivo em nossas vidas e nas dos outros. Assim sendo, estou super ansioso pelos novos animais que estão por vir. Serão carinhosamente acolhidos!


João Paulo Baxega, é jornalista e celebrante de casamentos

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