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Cristiane e Henrique – “Bah” a gaúcha e o mineiro “uai”

A história de hoje é de um casal que me deixou apaixonado pelas histórias, pelas personalidades deles e pelas famílias. Hoje vou falar de Cristiane e Henrique. Ela, uma gaúcha que morava em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Ele, um mineiro morando em Limeira, São Paulo. Vamos saber como eles se conheceram e chegaram até o altar?

Essa história começou há dois anos e dois meses. Os nossos noivos se conheceram em uma festa de Réveillon no P12 em Jurerê, em Florianópolis. Através de amigos em comum, eles foram apresentados e me garantiram que logo na primeira troca de olhares, já sentiram que seria para sempre. Nessa festa perceberam que tinham entrosamento e aconteceu o primeiro beijo.

Depois desse encontro incrível na festa de Réveillon, eles se viram nos quatro dias que se seguiram. Sinal de que a sinergia entre eles estava cada vez mais potente. E, então, veio a parte ruim. As férias do Henrique acabaram, ele voltou para Limeira e 740 km passaram a separa-los. A cada dia que se passava, a vontade de ficarem juntos aumentava. Eles decidiram então se encontrar a cada 15 dias e passaram a se revezar. O Henrique ia para Balneário Camboriú e, 15 dias depois, a Cris ia até Limeira.

O pedido oficial de namoro foi feito pelo Henrique dois meses depois que eles se conheceram. Foi no Taj Bar, em Balneário Camboriú e eles me contaram que foi um dia muito especial.

Mas eles continuavam com os 740 km os separando. Essa rotina de viagens e encontros de poucos dias durou um ano. Até que, em janeiro de 2018, a Cris foi morar em Limeira. Já havia uma pressão do noivo para que ela se mudasse, mas eis que inesperadamente apareceu um comprador interessado na empresa da Cris. Ela nem tinha pensado em vender, mas a proposta foi interessante e ela juntou o útil ao agradável e se mudou para Limeira. O que é o destino, não é?

E aqui eu quero citar um trecho de uma das músicas preferidas do nosso casal: Perfect, do Ed Sheeram: Eu encontrei um amor para mim / Querida, mergulhe de cabeça / E me siga. Vejam se não foi exatamente o que a Cris fez? Pois é! Desde então, desde esse mergulho de cabeça, eles passam todos os dias juntos. Com exceção, é claro, dos dias em que o Henrique está de plantão. Ah! Ele é cardiologista e trabalha em várias cidades.

A sinergia do nosso casal é tanta que quando perguntei a eles o que gostam de fazer nas horas vagas, as respostas foram as mesmas: ir ao cinema, passear, andar de jetski, viajar, ter contato com a natureza, encontrar amigos, ir à restaurantes, pubs ou mesmo ficar em casa vendo TV, o que tem muito a ver com o que diz a letra de uma outra música que o nosso casal me disse também ter marcado o namoro. Eis parte da letra: Ser feliz pra mim não custa caro / Se você ‘tá do lado, eu me sinto tão bem. E sabem qual o nome dessa música? Dessa canção escolhida por ela, que veio do Rio Grande do Sul, por ele, que veio de Minas Gerais, que se conheceram em Santa Catarina e que se uniram em São Paulo?  O nome da música é: “Te assumi pro Brasil”. Só podia ser um nome tão abrangente e sem fronteiras, como o nosso casal.

A cerimônia foi realizada no Salão de Campo do buffet Zarzuela, em Limeira. Tudo estava impecável, o que é uma marca do cerimonialista Clayton Longato. Parte do salão foi reservada à cerimônia e a outra para a festa. Boa parte dos convidados tinha origem em outros estados.

As madrinhas tiveram uma missão importantíssima. Cada uma usava vestido de uma cor referente aos nossos chakras, os centros energéticos do corpo. Com o convite, elas receberam uma pedra com a cor que deveriam usar. E mais, a noiva deixou a sugestão de que a pedra poderia ser utilizada no vestido ou em algum acessório.

Reikiano que sou, adorei a ideia. Aliás, fiz o casamento no canal de reiki. Eu sei, eu sei. Prometi um texto apenas sobre isso, mas juro que o farei em breve. Apenas lembrando: os chakras são responsáveis por absorver a energia proveniente do sol (prana) para alimentar a aura energeticamente e espiritualmente. Cada uma das cores emana frequências vibracionais que têm consequências em nossas emoções. Com isso, cada casal de padrinhos tornou-se uma poderosa e vibrante fonte de energia em nossa cerimônia. Muito legal, né? Ainda me lembro das feições dos convidados quando explicava a potência de cada cor. Encantados! Foi demais!

Além de explicar a questão das cores, também contei a história dos noivos e rendemos homenagem ao sagrado. O pai da noiva fez uma emocionante leitura do Evangelho e a mãe leu uma linda mensagem que ela me disse que tinha tirado do coração. Aliás, esses pais dos noivos me encantaram. Que simpatia! Que gentileza! Que carinho! Sabem aquelas pessoas que emanam positividade? Os quatro são assim. E por serem assim, especiais e merecedores, os noivos optaram por homenageá-los. Cada um mereceu um texto de agradecimento pelo caminho que abriram aos filhos queridos. Foi momento de agradecer, chorar de emoção, abraçar e acarinhar um ao outro. Quase saí do meu posto e fui abraça-los. É sério! Eles emanam uma energia contagiante.

Seguimos com todos os protocolos do casamento até chegarmos a outro momento mega emocionante. A leitura dos votos. Por pouco esse momento não aconteceu. Só tive a confirmação minutos antes de iniciar a cerimônia. E que bom que aconteceu! Os dois leram textos que manifestavam a entrega total de um ao outro. Foi para chorar de novo. Como é gostoso quando a gente consegue captar a verdade em cada palavra. E foi assim com Cris e Henrique. Um momento elaborado por ELES, somente para ELES e com uma importância que somente ELES conseguem enxergar.

A cerimônia teve efeito civil e ao encerramento eles seguiram para uma linda festa, decorada com requinte, em mesas distribuídas entre encantadoras jabuticabeiras naturais. Eu, como sempre, peguei minhas coisinhas e saí à francesa. Havia cumprido a missão.

De Cris e Henrique levo carinho e encantamento. Desde o primeiro encontro, a gentileza de ambos me marcou demais. Muito organizados, sempre prontos a me atender e com uma gentileza indescritível. Quando conheci os pais, pude entender a personalidade de ambos. As “árvores” deram bons frutos, pude dizer isso aos pais. Desejo que eles continuem encantando muita gente agora na vida a dois e que a presença do outro ao lado continue bastando para serem felizes. Gratidão, sempre!

2 comentários em “Cristiane e Henrique – “Bah” a gaúcha e o mineiro “uai””

  1. Lindo o histórico do casamento da cris com Henrique.a cerimônia comoveu a todos feita com tanta sensibilidade.obrigada mil vezes. Amamos cada momento. Um grande abraço João e equipe Otavio e Arlete Rohde.

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