Essa história de amor começou há quase dois anos, mas os nossos noivos têm certeza de que já se conhecem há muito tempo. O primeiro encontro foi em outubro de 2016. A Deonise me contou que naquela época estava bem tranquila e não queria se relacionar com ninguém. O que ela não sabia, é que a gente nem sempre manda no coração, né?
Ela sempre pedia a Deus que colocasse uma boa pessoa na vida dela. Queria que quando essa pessoa aparecesse, ela pudesse sentir que era esse alguém especial. O curioso é que esse pedido foi feito por ela, mas foi o Bruno quem sentiu. Quando ele viu a Deonise pela primeira vez, teve certeza que era a mulher da vida dele.
Após alguns meses se conhecendo, eles começaram a namorar. Foi um início de namoro com a ajuda de muitos cupidos, que o digam as irmãs da Deonise, a sobrinha e a amiga Luciana.
E foi um namoro baseado em muito respeito, alegria e, principalmente, amor. O Bruno me disse que eles não foram apenas um casal de namorados, mas de companheiros que se divertiram com qualquer situação. Juntos, eles conheceram diversos lugares como pousadas, praias, shows, enfim, sempre querendo agradar um ao outro, e fazendo cada momento inesquecível. Aliás, Deonise é craque nisso. Ela vem de uma família festeira. Ela sempre está organizando festas e passeios.
Com o passar do tempo, as duas famílias se tornaram uma única família. Famílias que se tratam com respeito e igualdade. E essa sinergia toda é o que nos levou até o casamento.
Deonise e Bruno se casaram no Nascimento Hall, em Rio Claro. Seria uma cerimônia campal, mas o tempo chuvoso não permitiu. A cerimônia foi realizada dentro do salão, o que não afetou em nada a energia da noite.
Esta cerimônia foi diferente para mim. Quando a noiva entrou em contato, o casamento seria celebrado apenas por mim. Algum tempo depois, ela me avisou que um padre, amigo da família, faria uma benção durante a cerimônia. A presença de religiosos em casamentos com celebrantes é muito comum. Quando entrei em contato para combinarmos a sequência da cerimônia, o padre me informou que cumpriria várias etapas que eu tinha previsto fazer. Isso me fez mudar os planos. Geralmente, padres e pastores fazem participações muito rápidas e sigo com a cerimônia. Neste caso, não ficaria interessante. Então, adaptei minha parte e acertei com a noiva que faria a abertura e depois o padre assumiria. Como haveria a entrada da imagem de Nossa Senhora do Imaculado Coração, sugeri que nesse momento houvesse a transição de celebrante. E assim foi. Fico simpático, fez sentido e foi extremamente simbólico.
Levo deste casamento várias lembranças gostosas. Os noivos optaram por homenagear as mães e foi bonito demais. Dona Diva, mãe da noiva, veio me agradecer depois da cerimônia por ter sido citada. Eles também quiseram os homenagear os pais de ambos, já falecidos. Foram momentos de muita emoção. Toda vez que citamos alguém que já partiu para outro plano, incluímos uma parte que para muitos parece estar faltando. Houve chora? Sim! Mas tivemos, principalmente, a valorização da contribuição daqueles que já não estão mais fisicamente entre nós.
Outro momento muito especial foi o da leitura dos votos. Deonise, pelo menos até este momento, foi minha única noiva que escreveu duas páginas. E ambos fizeram votos muito divertidos e que tiraram risos de todos. Aliás, a gargalhada da Deonise é deliciosa e contagiante.
A este casal, manifesto minha gratidão por terem me escolhido para anuncia-los como marido e mulher e meus votos de felicidade, sempre!